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MEI e Simples Nacional concentram mais de 90% das empresas ativas no país

  • Foto do escritor: Válter Zimmermann
    Válter Zimmermann
  • 26 de set.
  • 2 min de leitura
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A força do MEI e do Simples Nacional


Um levantamento recente da Receita Federal mostrou um dado impressionante: 91,9% das empresas brasileiras estão enquadradas no MEI ou no Simples Nacional. Esses dois regimes tributários se tornaram a porta de entrada e a principal base de sustentação do empreendedorismo no país.


O MEI (Microempreendedor Individual) lidera com folga, reunindo 16.291.125 registros, o que equivale a 63,3% de todos os negócios formais. Já o Simples Nacional concentra 7.348.088 empresas, representando 28,6% do total.


Por que tantos empreendedores escolhem esses regimes?


A resposta é simples: menos burocracia, mais praticidade e custos reduzidos. O MEI, por exemplo, foi criado para formalizar pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos, permitindo que tenham CNPJ, emissão de notas fiscais, acesso a crédito e benefícios previdenciários.


O Simples Nacional, por sua vez, oferece uma tributação simplificada e unificada, ideal para micro e pequenas empresas que precisam crescer com segurança.


Distribuição das empresas por regime tributário


Confira os números divulgados pela Receita Federal:

  • MEI: 16.291.125 empresas

  • Simples Nacional: 7.348.088 empresas

  • Lucro Presumido: 1.514.871 empresas

  • Lucro Real: 230.237 empresas

  • Isentas: 194.494 empresas

  • Imunes: 144.618 empresas

  • Arbitrárias: 1.225 empresas


A baixa adesão ao Lucro Real


O Lucro Real, regime obrigatório para empresas de maior porte ou atividades específicas, aparece com apenas 230.237 registros. Esse dado mostra como ele ainda tem baixa adesão em comparação ao MEI e ao Simples Nacional.


Já o Lucro Presumido, considerado uma opção intermediária, reúne 1.514.871 empresas. Embora mais presente do que o Lucro Real, ainda representa uma pequena fatia frente aos dois regimes mais populares.


O papel do MEI e do Simples Nacional na economia


A concentração de mais de 90% dos negócios nesses regimes evidencia a importância das micro e pequenas empresas para o Brasil.São elas que:

  • Geram empregos locais

  • Movimentam o comércio

  • Promovem inovação

  • Mantêm a economia ativa em cidades de todos os portes


Sem esses regimes, boa parte dos empreendedores estaria na informalidade, com menos acesso a crédito, benefícios previdenciários e oportunidades de crescimento.


O futuro com a reforma tributária


Com a reforma tributária em andamento, especialistas acreditam que haverá mudanças nesse cenário. Muitos empresários do Simples Nacional podem migrar para outros regimes, como o Lucro Real, que deve ganhar espaço nessa nova fase da legislação tributária.


Conclusão: pilares do empreendedorismo brasileiro


Hoje, o MEI e o Simples Nacional são mais do que regimes tributários: são pilares fundamentais do ambiente de negócios no Brasil. Eles sustentam a maioria dos empreendimentos formais e permitem que milhões de brasileiros transformem ideias em empresas de verdade.

 
 
 

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